O tabaco consome
dinheiro público.
Bilhões de reais
saem do bolso do contribuinte para tratar a dependência do tabaco e as graves
doenças que ela causa. A dependência do tabaco também aumenta as desigualdades
sociais porque muitos trabalhadores fumantes, além de perderem a saúde, gastam
com cigarros o que poderia ser usado em alimentação e educação. Em muitos
casos, com o dinheiro de um maço de cigarros pode-se comprar, por exemplo, um
litro de leite e sete pães. Para romper com esse perverso círculo de pobreza,
países no mundo inteiro estão se unindo através da Convenção-Quadro de Controle
do Tabaco para conter a expansão do tabagismo e os graves danos que causa,
sobretudo nos países em desenvolvimento. Incluir o Brasil nesse grupo
interessa a todos os brasileiros. É um passo importante para criar uma
sociedade mais justa.
(Propaganda do
Ministério da Saúde. Brasil um país de todos. Governo Federal, 2004.)
01 . A partir da leitura do texto, é INCORRETO dizer
que:
a) a dependência do tabaco
causa prejuízos para o contribuinte.
b) o consumidor às vezes
deixa de comprar alimentos para comprar
cigarros.
c) o tabagismo é
responsável por um círculo de pobreza, especialmente em países em
desenvolvimento.
d) a criação de uma
sociedade mais justa depende também do combate ao tabagismo.
e) todos os países estão
unidos na Convenção-Quadro de Controle do Tabaco.
02 . O gênero discursivo publicitário procura seduzir
e/ou persuadir o leitor a comprar um determinado produto; já o gênero
propaganda procura incitar o leitor a aceitar uma determinada ideia. Levando em
conta o texto, NÃO se pode dizer que:
b) a dependência do tabaco
traz prejuízos sociais para o país.
c) o dinheiro gasto com o tabaco
poderia ser melhor utilizado se
empregado na alimentação e
educação.
d) a expansão da indústria
do tabaco causa danos à saúde física e
material da sociedade.
e) o controle do tabaco é
um passo fundamental para se criar uma
sociedade mais justa.
03. Segundo o texto, pode-se dizer que a atividade de
dependência e consumo do tabaco é:
a) lucrativa para o país,
pois não causa doenças.
b) benéfica socialmente,
pois as pessoas deixam de fumar para comprar alimentos.
c) higiênica, pois não faz
mal à saúde dos que o manuseiam.
d) saudável, pois não
prejudica a saúde de quem o consome.
e) negativa para o país,
pois denuncia o círculo de pobreza existente.
04. “A dependência do tabaco também aumenta as
desigualdades sociais porque muitos trabalhadores fumantes, além de perderem a
saúde, gastam com cigarros o que poderia ser usado em alimentação e educação.”
Os tempos verbais assumem vários valores semânticos.
Na passagem acima, a forma verbal “poderia” exprime:
a) ação costumeira e
habitual.
b) ação relativa ao
passado.
c) ação de suposição.
d) ação definitiva.
e) ação de ordem ou pedido.
05. Com base nas informações do texto, assinale a
afirmativa INCORRETA:
a) Em “[...] as graves
doenças que ela causa.”, o termo “ela” se refere ao termo dependência.
b) Em “Para romper com
esse perverso círculo [...]”, o termo “esse perverso círculo” refere-se à
idéia de se gastar dinheiro com o tabaco ao invés de se gastar com alimentação
e educação.
c) Em “Incluir o Brasil
nesse grupo interessa a todos os brasileiros.”, o termo “nesse grupo”
refere-se aos países subdesenvolvidos.
d) Em “A dependência do
tabaco também aumenta [...]”, o termo “também” imprime um valor de adição
ao argumento.
e) Em “[...] porque
muitos trabalhadores [...]”, o termo “porque” tem sentido lógico-semântico
de explicação.
06. “A dependência do tabaco também aumenta as
desigualdades sociais porque muitos trabalhadores fumantes, além de perderem a
saúde [...].”
O termo “além de”, neste fragmento, estabelece
relação lógico-semântica de:
a) condição.
b) concessão.
d) conformidade.
e) consecução.
7) Pode-se definir resumo como:
a) Fragmento principal de um texto sensacionalista.
b) Condensação fiel das ideias ou fatos contidos no texto.
c) Análise pessoal de um texto por um especialista.
d) Iniciativa incomum de algumas pessoas sobre uma obra.
8) Apenas não constitui elemento do
resumo aquilo que está contido na alternativa:
a)
Análise hipotética do último parágrafo do texto.
b) Cada uma das partes essenciais do texto.
c) A progressão em que elas se
sucedem.
d) A correlação que o texto estabelece entre cada uma das partes.
9) Julgue as afirmações seguintes
com V ou F:
a) __ O resumo não é uma redução do texto original.
b) __ O resumo procura captar as ideias essenciais na progressão e no
encadeamento.
c) __O estilo objetivo ao exprimir os elementos essenciais não interfere em
nada.
d) __Julgamentos e comentários são partes essenciais de um resumo.
e) __Colagem é o que a maioria das pessoas fazem em um resumo.
f)
__Colagem é sinônimo perfeito de resumo.
g) __ Resumir é apresentar os pontos relevantes de um texto.
h) __Com uma leitura já é possível resumir um texto.
i)
__O grau de complexidade de um texto e a
competência do leitor não podem interferir num resumo.
10) São procedimentos indicados para
ajudar na elaboração de um resumo:
b) Uma segunda leitura com as interrupções necessárias, como parar para
lanchar.
c) Uma terceira leitura com segmentação do texto em blocos de ideias que
tenham alguma unidade de significação.
d) Dar uma redação final com suas palavras, encadeando progressivamente os
segmentos.
11) Apenas não podemos caracterizar a
Resenha como:
a) Fazer uma relação das propriedades de um objeto.
b) Enumerar cuidadosamente seus aspectos relevantes.
c) Descrever as circunstâncias que o envolvam.
d) Analisar subjetivamente os pormenores do texto.
12) Julgue com C ou E
a) __Pode-se resenhar sobre qualquer acontecimento da realidade.
b) __Textos e obras culturais não constituem bons objetos de uma resenha.
c) __ A resenha faz parte do discurso descritivo.
d) __A resenha deve ocorrer de forma exaustiva para esgotar todas as
possibilidades do objeto descrito.
e) __ O resenhador deve selecionar apenas aquilo que é funcional para o
objetivo proposto.
f)
__A importância do que se vai relatar depende do
objetivo a que se prestará a resenha.
g) __A resenha pode ser puramente descritiva, sem nenhum julgamento do
resenhador, ou crítica, com juízo crítico de quem a elabora.
13) São componentes de uma resenha
descritiva, EXCETO:
a) Nome do autor, título completo e exato da obra.
b) Título completo e exato da obra e número de volumes de páginas.
c) Nome da editora, dispensando, se for o caso, o nome da coleção de que
faz parte a obra.
d) Lugar e data de publicação.
14) São elementos da resenha crítica,
EXCETO:
a) Apresentação da autoria da obra e perspectiva histórica da obra.
b) Perspectiva histórica da obra e referência bibliográfica.
c) Referência bibliográfica, independente da ABNT.
d) Resumo imparcial sobre a obra e suas implicações.
15) Relacione as possibilidades de
iniciar um texto aos exemplos adequados:
1) Omissão de dados identificadores
2) Uma frase nominal seguida de explicação.
3) Uma declaração.
4) Adjetivação
5) Definição.
6) Citação.
7) Divisão.
8) Citação de forma indireta.
9) Oposição.
10) Exposição de ponto de vista.
11) Descrição de um fato de forma
cinematográfica.
12) Alusão histórica.
13) Ilustração.
14) Retomada de um provérbio.
15) Comparação.
16) Uma pergunta.
17) Uma sequência de frases nominais (frases sem
verbo).
18) Alusão a um romance, um conto, um poema, um
filme.
a) ( ) É um
grave erro a liberação da maconha. Provocará de imediato violenta elevação do
consumo. O Estado perderá o precário controle que ainda exerce sobre as drogas
psicotrópicas e nossas instituições de recuperação de viciados não terão
estrutura suficiente para atender à demanda.
Alberto Corazza, Istoé, 20 dez. 1995
b) ( ) O mito,
entre os povos primitivos, é uma forma de se situar no mundo, isto é, de
encontrar o seu lugar entre os demais seres da natureza. É um modo ingênuo,
fantasioso, anterior a toda reflexão e não-crítico de estabelecer algumas
verdades que não só explicam parte dos fenômenos naturais ou mesmo a construção
cultural, mas que dão, também, as formas da ação humana.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda & MARTINS,
Maria Helena Pires.
c) ( ) Predominam
ainda no Brasil duas convicções errôneas sobre o problema da exclusão social: a
de que ela deve ser enfrentada apenas pelo poder público e a de que sua
superação envolve muitos recursos e esforços extraordinários. Experiências
relatadas nesta Folha mostram que o combate à marginalidade social em Nova York
vem contando com intensivos esforços do poder público e ampla participação da
iniciativa privada.
Folha de S. Paulo, 17 dez. 1996
d) ( ) De um
lado, professores mal pagos, desestimulados, esquecidos pelo governo. De outro,
gastos excessivos com computadores, antenas parabólicas, aparelhos de
videocassete. É este o paradoxo que vive hoje a educação no Brasil.
e) ( ) Após a
queda do muro de Berlim, acabaram-se os antagonismos leste-oeste e o mundo
parece ter aberto de vez as portas para a globalização. As fronteiras foram
derrubadas e a economia entrou em rota acelerada de competição.
f) ( ) Será que
é com novos impostos que a saúde melhorará no Brasil? Os contribuintes já estão
cansados de tirar dinheiro do bolso para tapar um buraco que parece não ter
fim. A cada ano, somos lesados por novos impostos para alimentar um sistema que
só parece piorar.
g) ( ) Uma
tragédia. Essa é a conclusão da própria Secretaria de Avaliação e Informação
Educacional do Ministério da Educação e Cultura sobre o desempenho dos alunos
do 3º ano do 2º grau submetidos ao Saeb (Sistema de Avaliação da Educação
Básica), que ainda avaliou estudantes da 4ª série e da 8ª série do 1º grau em
todas as regiões do território nacional.
Folha de S. Paulo, 27 nov. 1996
h)
( ) Equivocada e pouco racional. Esta é a
verdadeira adjetivação para a política educacional do governo. A
adjetivação inicial será a base para desenvolver o tema. O autor dirá, nos
parágrafos seguintes, por que acha a política educacional do governo equivocada e pouco racional.
Anderson Sanches, Infocus, n 5, ano 1, out. 1996. P. 2
i) ( ) "As
pessoas chegam ao ponto de uma criança morrer e os pais não chorarem mais,
trazerem a criança, jogarem num bolo de mortos, virarem as costas e irem
embora". O comentário do fotógrafo Sebastião Salgado, falando sobre o que
viu em Ruanda, é um acicate no estado de letargia ética que domina algumas
nações do Primeiro Mundo.
DI FRANCO, Carlos Alberto. Jornalismo, ética e qualidade. Rio de
Janeiro,
Vozes, 1995. P. 73.
j) ( ) Para
Marx a religião é o ópio do povo Raymond Aron deu o troco: o marxismo é o ópio
dos intelectuais. Mas nos Estados Unidos o ópio do povo é mesmo ir às compras.
Como as modas americanas são contagiosas, é bom ver de que se trata.Cláudio de Moura e Castro, Veja, 13 de nov. 1996.
k) ( ) O
ministro da Educação se esforça para convencer de que o provão é fundamental
para a melhoria da qualidade do ensino superior. Para isso, vem ocupando
generosos espaços na mídia e fazendo milionária campanha publicitária,
ensinando como gastar mal o dinheiro que deveria ser investido na educação.
Orlando Silva
Junior e Eder Roberto Silva, Folha
de S. Paulo, 5 nov. 1996
l) ( ) O tema
da reforma agrária está presente há bastante tempo nas discussões sobre os
problemas mais graves que afetam o Brasil. Numa comparação entre o movimento
pela abolição da escravidão no Brasil, no final do século passado e,
atualmente, o movimento pela reforma agrária, podemos perceber algumas
semelhanças. Como na época da abolição da escravidão existiam elementos
favoráveis e contrários a ela, também hoje há os que são a favor e os que são
contra a implantação da reforma agrária.
OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à sociologia. São Paulo,
Ática, 1991. P. 101.
m) ( ) O
corriqueiro adágio de que o pior cego é o que não quer ver se aplica com
perfeição na análise sobre o atual estágio da mídia: desconhecer ou tentar
ignorar os incríveis avanços tecnológicos de nossos dias, e supor que eles não
terão reflexos profundos no futuro dos jornais é simplesmente impossível.
Jayme Sirotsky, Folha de S. Paulo, 5 dez.
1995
n) ( ) O
Jornal do Comércio, de Manaus, publicou um anúncio em que uma jovem de dezoito
anos, já mãe de duas filhas, dizia estar grávida mas não queria a criança. Ela
a entregaria a quem se dispusesse a pagar sua ligação de trompas. Preferia dar
o filho a ter que fazer um aborto. O tema é tabu no Brasil.(...)
Antônio Carlos Viana, O que, edição de 16 a 22 jul. 1994
o)
( ) Desabamento de shopping em Osasco. Morte
de velhinhos numa clínica do Rio. Meia centena de mortes numa clínica de
hemodiálise em Caruaru. Chacina de sem-terra em Eldorado dos Carajás. Muitos
meses já se passaram e esses fatos continuam impunes.
p) ( ) Quem
assistiu ao filme A rainha Margot, com a deslumbrante Isabelle Adjani, ainda
deve ter os fatos vivos na memória. Na madrugada de 24 de agosto de 1572, as
tropas do rei de França, sob ordens de Catarina de Médicis, a rainha-mãe e verdadeira
governante, desencadearam uma das mais tenebrosas carnificinas da
História.(...)
Desse horror a História do Brasil está praticamente livre(...)
Veja, 25 out. 1995
q)
( ) Madrugada de 11 de agosto. Moema, bairro
paulistano de classe média. Choperia Bodega - um bar da moda, freqüentado por
jovens bem-nascidos. Um assalto. Cinco ladrões. Todos truculentos. Duas pessoas
mortas: Adriana Ciola, 23, e José Renato Tahan, 25. Ela, estudante. Ele,
dentista.
Josias de Souza, Folha de São Paulo, 30 set. 1996
r)
( )Mas o que significa, afinal, esta palavra,
que virou bandeira da juventude? Com certeza não é algo que se refira somente à
política ou às grandes decisões do Brasil e do mundo. Segundo Tarcísio Padilha,
ética é um estudo filosófico da ação e da conduta humanas cujos valores provêm
da própria natureza do homem e se adaptam às mudanças da história e da
sociedade. O Globo, 13 set. 1992
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