sábado, 25 de janeiro de 2014

Exercicios de portugues


O tabaco consome dinheiro público.

Bilhões de reais saem do bolso do contribuinte para tratar a dependência do tabaco e as graves doenças que ela causa. A dependência do tabaco também aumenta as desigualdades sociais porque muitos trabalhadores fumantes, além de perderem a saúde, gastam com cigarros o que poderia ser usado em alimentação e educação. Em muitos casos, com o dinheiro de um maço de cigarros pode-se comprar, por exemplo, um litro de leite e sete pães. Para romper com esse perverso círculo de pobreza, países no mundo inteiro estão se unindo através da Convenção-Quadro de Controle do Tabaco para conter a expansão do tabagismo e os graves danos que causa, sobretudo nos países em desenvolvimento. Incluir o Brasil nesse grupo interessa a todos os brasileiros. É um passo importante para criar uma sociedade mais justa.

(Propaganda do Ministério da Saúde. Brasil um país de todos. Governo Federal, 2004.)

 

01 . A partir da leitura do texto, é INCORRETO dizer que:
 
a) a dependência do tabaco causa prejuízos para o contribuinte.

b) o consumidor às vezes deixa de comprar alimentos para comprar

cigarros.

c) o tabagismo é responsável por um círculo de pobreza, especialmente em países em desenvolvimento.

d) a criação de uma sociedade mais justa depende também do combate ao tabagismo.

e) todos os países estão unidos na Convenção-Quadro de Controle do Tabaco.

 

02 . O gênero discursivo publicitário procura seduzir e/ou persuadir o leitor a comprar um determinado produto; já o gênero propaganda procura incitar o leitor a aceitar uma determinada ideia. Levando em conta o texto, NÃO se pode dizer que:

 
a) o povo brasileiro precisa, cada vez mais, comprar tabaco para se tornar um país em desenvolvimento.

b) a dependência do tabaco traz prejuízos sociais para o país.

c) o dinheiro gasto com o tabaco poderia ser melhor utilizado se

empregado na alimentação e educação.

d) a expansão da indústria do tabaco causa danos à saúde física e

material da sociedade.

e) o controle do tabaco é um passo fundamental para se criar uma

sociedade mais justa.

 

03. Segundo o texto, pode-se dizer que a atividade de dependência e consumo do tabaco é:

 

a) lucrativa para o país, pois não causa doenças.

b) benéfica socialmente, pois as pessoas deixam de fumar para comprar alimentos.

c) higiênica, pois não faz mal à saúde dos que o manuseiam.

d) saudável, pois não prejudica a saúde de quem o consome.

e) negativa para o país, pois denuncia o círculo de pobreza existente.

 

04. “A dependência do tabaco também aumenta as desigualdades sociais porque muitos trabalhadores fumantes, além de perderem a saúde, gastam com cigarros o que poderia ser usado em alimentação e educação.”

Os tempos verbais assumem vários valores semânticos. Na passagem acima, a forma verbal “poderia” exprime:

 

a) ação costumeira e habitual.

b) ação relativa ao passado.

c) ação de suposição.

d) ação definitiva.

e) ação de ordem ou pedido.

 

05. Com base nas informações do texto, assinale a afirmativa INCORRETA:

 

a) Em “[...] as graves doenças que ela causa.”, o termo “ela” se refere ao termo dependência.

b) Em “Para romper com esse perverso círculo [...]”, o termo “esse perverso círculo” refere-se à idéia de se gastar dinheiro com o tabaco ao invés de se gastar com alimentação e educação.

c) Em “Incluir o Brasil nesse grupo interessa a todos os brasileiros.”, o termo “nesse grupo” refere-se aos países subdesenvolvidos.

d) Em “A dependência do tabaco também aumenta [...]”, o termo “também” imprime um valor de adição ao argumento.

e) Em “[...] porque muitos trabalhadores [...]”, o termo “porque” tem sentido lógico-semântico de explicação.

 

06. “A dependência do tabaco também aumenta as desigualdades sociais porque muitos trabalhadores fumantes, além de perderem a saúde [...].”

O termo “além de”, neste fragmento, estabelece relação lógico-semântica de:

 

a) condição.

b) concessão.

c) adição.

d) conformidade.

e) consecução.












 
 
 
 
 
 
 
 
 
7)      Pode-se definir resumo como:
a)      Fragmento principal de um texto sensacionalista.
b)      Condensação fiel das ideias ou fatos contidos no texto.
c)       Análise pessoal de um texto por um especialista.
d)      Iniciativa incomum de algumas pessoas sobre uma obra.
 
8)     Apenas não constitui elemento do resumo aquilo que está contido na alternativa:
a)      Análise hipotética do último parágrafo do texto.
b)      Cada uma das partes essenciais do texto.
c)        A progressão em que elas se sucedem.
d)      A correlação que o texto estabelece entre cada uma das partes.
 
9)     Julgue as afirmações seguintes com V ou F:
a)      __ O resumo não é uma redução do texto original.
b)      __ O resumo procura captar as ideias essenciais na progressão e no encadeamento.
c)       __O estilo objetivo ao exprimir os elementos essenciais não interfere em nada.
d)      __Julgamentos e comentários são partes essenciais de um resumo.
e)      __Colagem é o que a maioria das pessoas fazem em um resumo.
f)        __Colagem é sinônimo perfeito de resumo.
g)      __ Resumir é apresentar os pontos relevantes de um texto.
h)      __Com uma leitura já é possível resumir um texto.
i)        __O grau de complexidade de um texto e a competência do leitor não podem interferir num resumo.
 
10)     São procedimentos indicados para ajudar na elaboração de um resumo:
a)      Ler uma vez o texto ininterruptamente, do começo ao fim.
b)      Uma segunda leitura com as interrupções necessárias, como parar para lanchar.
c)       Uma terceira leitura com segmentação do texto em blocos de ideias que tenham alguma unidade de significação.
d)      Dar uma redação final com suas palavras, encadeando progressivamente os segmentos.
 
11)     Apenas não podemos caracterizar a Resenha como:
a)      Fazer uma relação das propriedades de um objeto.
b)      Enumerar cuidadosamente seus aspectos relevantes.
c)       Descrever as circunstâncias que o envolvam.
d)      Analisar subjetivamente os pormenores do texto.
 
12)     Julgue com C ou E
a)      __Pode-se resenhar sobre qualquer acontecimento da realidade.
b)      __Textos e obras culturais não constituem bons objetos de uma resenha.
c)       __ A resenha faz parte do discurso descritivo.
d)      __A resenha deve ocorrer de forma exaustiva para esgotar todas as possibilidades do objeto descrito.
e)      __ O resenhador deve selecionar apenas aquilo que é funcional para o objetivo proposto.
f)        __A importância do que se vai relatar depende do objetivo a que se prestará a resenha.
g)      __A resenha pode ser puramente descritiva, sem nenhum julgamento do resenhador, ou crítica, com juízo crítico de quem a elabora.
 
13)      São componentes de uma resenha descritiva, EXCETO:
a)      Nome do autor, título completo e exato da obra.
b)      Título completo e exato da obra e número de volumes de páginas.
c)       Nome da editora, dispensando, se for o caso, o nome da coleção de que faz parte a obra.
d)      Lugar e data de publicação.
 
14)     São elementos da resenha crítica, EXCETO:
a)      Apresentação da autoria da obra e perspectiva histórica da obra.
b)      Perspectiva histórica da obra e referência bibliográfica.
c)       Referência bibliográfica, independente da ABNT.
d)      Resumo imparcial sobre a obra e suas implicações.
 
15)     Relacione as possibilidades de iniciar um texto aos exemplos adequados:
1)       Omissão de dados identificadores
2)      Uma frase nominal seguida de explicação.
3)      Uma declaração.
4)      Adjetivação
5)      Definição.
6)      Citação.
7)      Divisão.
8)      Citação de forma indireta.
9)      Oposição.
10)   Exposição de ponto de vista.
11)    Descrição de um fato de forma cinematográfica.
12)   Alusão histórica.
13)   Ilustração.
14)   Retomada de um provérbio.
15)   Comparação.
16)   Uma pergunta.
17)   Uma sequência de frases nominais (frases sem verbo).
18)   Alusão a um romance, um conto, um poema, um filme.
 
a)    (  ) É um grave erro a liberação da maconha. Provocará de imediato violenta elevação do consumo. O Estado perderá o precário controle que ainda exerce sobre as drogas psicotrópicas e nossas instituições de recuperação de viciados não terão estrutura suficiente para atender à demanda.
Alberto Corazza, Istoé, 20 dez. 1995
 
b)    (  ) O mito, entre os povos primitivos, é uma forma de se situar no mundo, isto é, de encontrar o seu lugar entre os demais seres da natureza. É um modo ingênuo, fantasioso, anterior a toda reflexão e não-crítico de estabelecer algumas verdades que não só explicam parte dos fenômenos naturais ou mesmo a construção cultural, mas que dão, também, as formas da ação humana.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda & MARTINS, Maria Helena Pires.  
 
c)     (  ) Predominam ainda no Brasil duas convicções errôneas sobre o problema da exclusão social: a de que ela deve ser enfrentada apenas pelo poder público e a de que sua superação envolve muitos recursos e esforços extraordinários. Experiências relatadas nesta Folha mostram que o combate à marginalidade social em Nova York vem contando com intensivos esforços do poder público e ampla participação da iniciativa privada.
Folha de S. Paulo, 17 dez. 1996
 
d)    (   ) De um lado, professores mal pagos, desestimulados, esquecidos pelo governo. De outro, gastos excessivos com computadores, antenas parabólicas, aparelhos de videocassete. É este o paradoxo que vive hoje a educação no Brasil.
 
e)    (  ) Após a queda do muro de Berlim, acabaram-se os antagonismos leste-oeste e o mundo parece ter aberto de vez as portas para a globalização. As fronteiras foram derrubadas e a economia entrou em rota acelerada de competição.
 
f)      (  ) Será que é com novos impostos que a saúde melhorará no Brasil? Os contribuintes já estão cansados de tirar dinheiro do bolso para tapar um buraco que parece não ter fim. A cada ano, somos lesados por novos impostos para alimentar um sistema que só parece piorar.
 
g)    (   ) Uma tragédia. Essa é a conclusão da própria Secretaria de Avaliação e Informação Educacional do Ministério da Educação e Cultura sobre o desempenho dos alunos do 3º ano do 2º grau submetidos ao Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica), que ainda avaliou estudantes da 4ª série e da 8ª série do 1º grau em todas as regiões do território nacional.
Folha de S. Paulo, 27 nov. 1996
 
h)    (  ) Equivocada e pouco racional. Esta é a verdadeira adjetivação para a política educacional do governo. A adjetivação inicial será a base para desenvolver o tema. O autor dirá, nos parágrafos seguintes, por que acha a política educacional do governo  equivocada e pouco racional.
Anderson Sanches, Infocus, n 5, ano 1, out. 1996. P. 2
 
i)      (   ) "As pessoas chegam ao ponto de uma criança morrer e os pais não chorarem mais, trazerem a criança, jogarem num bolo de mortos, virarem as costas e irem embora". O comentário do fotógrafo Sebastião Salgado, falando sobre o que viu em Ruanda, é um acicate no estado de letargia ética que domina algumas nações do Primeiro Mundo.
DI FRANCO, Carlos Alberto. Jornalismo, ética e qualidade. Rio de Janeiro,
Vozes, 1995. P. 73.
 
j)      (   ) Para Marx a religião é o ópio do povo Raymond Aron deu o troco: o marxismo é o ópio dos intelectuais. Mas nos Estados Unidos o ópio do povo é mesmo ir às compras. Como as modas americanas são contagiosas, é bom ver de que se trata.Cláudio de Moura e Castro, Veja, 13 de nov. 1996.
 
k)    (   ) O ministro da Educação se esforça para convencer de que o provão é fundamental para a melhoria da qualidade do ensino superior. Para isso, vem ocupando generosos espaços na mídia e fazendo milionária campanha publicitária, ensinando como gastar mal o dinheiro que deveria ser investido na educação.
Orlando Silva Junior e Eder Roberto Silva, Folha de S. Paulo, 5 nov. 1996
 
l)      (   ) O tema da reforma agrária está presente há bastante tempo nas discussões sobre os problemas mais graves que afetam o Brasil. Numa comparação entre o movimento pela abolição da escravidão no Brasil, no final do século passado e, atualmente, o movimento pela reforma agrária, podemos perceber algumas semelhanças. Como na época da abolição da escravidão existiam elementos favoráveis e contrários a ela, também hoje há os que são a favor e os que são contra a implantação da reforma agrária.
OLIVEIRA, Pérsio Santos de. Introdução à sociologia. São Paulo, Ática, 1991. P. 101.
 
m) (  ) O corriqueiro adágio de que o pior cego é o que não quer ver se aplica com perfeição na análise sobre o atual estágio da mídia: desconhecer ou tentar ignorar os incríveis avanços tecnológicos de nossos dias, e supor que eles não terão reflexos profundos no futuro dos jornais é simplesmente impossível.
Jayme Sirotsky, Folha de S. Paulo, 5 dez. 1995
 
n)    (   ) O Jornal do Comércio, de Manaus, publicou um anúncio em que uma jovem de dezoito anos, já mãe de duas filhas, dizia estar grávida mas não queria a criança. Ela a entregaria a quem se dispusesse a pagar sua ligação de trompas. Preferia dar o filho a ter que fazer um aborto. O tema é tabu no Brasil.(...)
Antônio Carlos Viana, O que, edição de 16 a 22 jul. 1994
o)    (   ) Desabamento de shopping em Osasco. Morte de velhinhos numa clínica do Rio. Meia centena de mortes numa clínica de hemodiálise em Caruaru. Chacina de sem-terra em Eldorado dos Carajás. Muitos meses já se passaram e esses fatos continuam impunes.
 
p)    (   ) Quem assistiu ao filme A rainha Margot, com a deslumbrante Isabelle Adjani, ainda deve ter os fatos vivos na memória. Na madrugada de 24 de agosto de 1572, as tropas do rei de França, sob ordens de Catarina de Médicis, a rainha-mãe e verdadeira governante, desencadearam uma das mais tenebrosas carnificinas da História.(...)
                  Desse horror a História do Brasil está praticamente livre(...)
Veja, 25 out. 1995
 
q)               (   ) Madrugada de 11 de agosto. Moema, bairro paulistano de classe média. Choperia Bodega - um bar da moda, freqüentado por jovens bem-nascidos. Um assalto. Cinco ladrões. Todos truculentos. Duas pessoas mortas: Adriana Ciola, 23, e José Renato Tahan, 25. Ela, estudante. Ele, dentista.
Josias de Souza, Folha de São Paulo, 30 set. 1996
 
r)                (   )Mas o que significa, afinal, esta palavra, que virou bandeira da juventude? Com certeza não é algo que se refira somente à política ou às grandes decisões do Brasil e do mundo. Segundo Tarcísio Padilha, ética é um estudo filosófico da ação e da conduta humanas cujos valores provêm da própria natureza do homem e se adaptam às mudanças da história e da sociedade. O Globo, 13 set. 1992
 

 

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