FACULDADE
DE SAÚDE IBITURUNA - FASI
CENTRO
DE CIÊNCIAS BIOLOGICAS E DA SAÚDE - CCBS
CURSO
DE NUTRIÇÃO
PROJETO
DE PESQUISA
HABITOS
ALIMENTARES DAS PESSOAS QUE FREQUENTAM E
SE ALIMENTAM NO SHOPPING DE MONTES CLAROS – MG
Acadêmicos:
Adriana Barbosa Moreira
Endy Hellen Costa Brito
Fernanda Graziele
Novais Pereira
Fernada Aparecida Soares
Jéssika Oliveira de Araújo
KeyllaTayne Nunes Barrozo
Tatiana Pedroni de Matos
Montes
Claros - MG
Junho_
2012
HABITOS
ALIMENTARES DAS PESSOAS QUE FREQUENTAM E
SE ALIMENTAM NO SHOPPING DE MONTES CLAROS - MG
Trabalho apresentado para
Avaliação Final
da disciplina
Metodologia Cientifica da
Professora
Vanessa Rosário
1º Semestre de 2012.
Montes
Claros – MG
Junho
- 2012
SUMÁRIO
1INTRODUÇÃO.................................................................................................4
2
JUSTIFICATIVA..............................................................................................7
3
OBJETIVOS...................................................................................................8
4
METODOLOGIA..............................................................................................10
4.1 Caracterização do
Local da Pesquisa..........................................................10
4.2 População Alvo.............................................................................................11
4.3 Coleta de Dados...........................................................................................11
4.4 Análise de Dados..........................................................................................11
5 DISCUSSÃO DE DADOS................................................................................12
6
CONCLUSÃO........................................................................................................18
REFERÊNCIAS...................................................................................................19
ANEXOS
1 INTRODUÇÃO
O aparecimento das indústrias alimentares foi
possível graças à Revolução Industrial, que teve origem na Inglaterra em meados
do século XVIII, expandindo-se para o mundo a partir do século XIX. Foi nesse
contexto que a agricultura passou por um processo de transformação e em poucas
décadas houve uma ampliação no mercado agroalimentar (HERNÁNDEZ, 2005). Segundo
Botelho (2006), com o surgimento dos fast foods, lanchonetes, restaurantes
entre outras indústrias alimentares na praça de alimentação dos Shoppings; foi
visto que ouve mudanças nos hábitos alimentares das pessoas, fazendo com que as
pessoas da zona rural fossem para as cidades a procura da praticidade, onde
deixaram de consumir alimentos saudáveis passando a consumir mais alimentos
industrializados.Hábitos e práticas alimentares estão inseridos no âmbito da História da Alimentação, um tema atual que acompanha a história da evolução da humanidade e culmina com a obsessão moderna de consumir lanches como a nova maneira de alimentar-se. A refeição é um momento de estar com pessoas e estar em comunhão com elas é um ponto de encontro agradável.
A rotina e o ritual das refeições estruturam a alimentação por comporem uma série de procedimentos previsíveis relacionados à comida propriamente dita (os pratos principais, as combinações, a sobremesa) ao lugar das refeições, as companhias, enfim, são procedimentos inculcados de cultura e que dão estabilidade à alimentação justamente por estarem conformadas em normas sociais bem definidas por Marshall (1996).
Segundo Bleil (1998, p.1-25), a busca pela praticidade e rapidez favorece a aceitação maior do consumo de fast foods, entre os quais, o refrigerante e o sanduíche tornam-se a melhor opção para muitos consumidores. O elevado consumo de alimentos industrializados ricos em gorduras saturadas, sódio e açúcares podem trazer consequências para a saúde e estar diretamente ligado a maior prevalência de doenças crônicas não transmissíveis da população.
Os dados aqui apresentados são fruto de um projeto de pesquisa efetuado em praças de alimentação localizadas em shopping centers, espaços privilegiados por concentrarem restaurantes de comida rápida, os Fast Foods entre outros. Essas praças de alimentação, embora recentes no cotidiano urbano (sua presença tornou-se marcante a partir de meados da década de 1980), contribuíram em ampla escala para a transformação do comer e instituíram novas relações entre os consumidores e o comer.
Os fast foods moldados sob preceitos que valorizam a eficiência, a quantidade, a rapidez e a padronização (Ritzer -1993) defrontam-se com os usos e arranjos expressos pelos seus comensais e que fazem suas próprias interpretações dessas noções. Mesmo tendo constatado que grande parte dos entrevistados assimila em seu discurso esses aspectos e, com isso, diziam apreciar a rapidez, a limpeza, a qualidade e a comodidade; além disso foram identificados outros fatores presentes no processo de decisão daquilo que será consumido. Desse modo, a organização comercial pauta-se na novidade, variedade e quantidade de forma a valorizar suas qualidades, sendo elaboradas sob matrizes distintas pelos freqüentadores e, com isso, as experiências do comer em praças de alimentação em Shopping Centers não se limitam ao homogêneo, padronizado, rápido, limpo, fácil, prático.
A casa mostrou ser o lugar da segurança, do conhecido, onde os riscos de contato com o que é impuro são controláveis. Daí a sua importância na constituição das representações do comer e a sua constante contraposição às praças de alimentação, em um jogo cujo balanço é equilibrado pela motivação do frequentador.
Por outro lado, o espaço da casa também aceita gradações: ele é visto de maneira menos romantizada, quando há uma rotina de refeições diárias no ambiente doméstico e que comer fora representa uma quebra dessa continuidade. Esse aspecto é levantado por mulheres casadas e com filhos, que geralmente são encarregadas de organizar a alimentação doméstica. Há ainda senhoras ou senhores de mais idade, casados, divorciados ou viúvos, que, por não terem mais os filhos morando em sua casa, optam por comer fora, o que possibilita organizar seu novo estilo de vida. Outros aderem às praças de alimentação devido à estrutura familiar: pais separados ou famílias com filhos em idades variadas (deixando cada um livre para sua escolha). Pessoas mais jovens e adolescentes usam a praça de alimentação como ponto de encontro: sentam-se com os amigos, conversam, fazem suas refeições e muitas vezes, terminam o programa indo ao cinema, ao teatro ou aos espaços em que há jogos eletrônicos.
A relação com o espaço é fruto de um diálogo travado entre a casa e a rua, e gera interpretações que estão condicionadas às motivações dos comensais. Nesse sentido, a refeição familiar feita em casa, na companhia de outros membros, preparada por alguém próximo e com a presença de determinados alimentos, encontra novas maneiras de expressão, elaboradas de modo a contemplar tanto Restaurantes de Comida rápida, como os fast foods, em praças de alimentação uma concepção ideal quanto àquilo que está ao alcance na prática. A ampliação das opções de fazer refeições fora reforça, sem dúvida, a multiplicidade de eventos e, muitas vezes, acaba ferindo princípios "tradicionais" do comer’, uma vez que, ao sair do ambiente doméstico, não é possível saber exatamente quem preparou o alimento ou a sua procedência. Além disso, o alimento é destinado ao consumo de muitas pessoas, em geral desconhecidas entre si, em locais e horários distintos dos normalmente associados às refeições, derivando daí a sensação de que as estruturas do comer estão sendo diluídas.
As dificuldades geradas pelo pouco tempo disponível para o preparo e consumo das refeições, a crescente necessidade de se alimentar fora de casa leva o indivíduo a decidir diariamente o que comer e de maneira rápida. Tal situação é criada pelas transformações sociais e pelo novo mundo do trabalho, os quais geram mudanças determinantes do modo de comer da sociedade.
2 JUSTIFICATIVA
Por fim mostramos aos entrevistados a importância do nosso projeto e o
motivo que nos levou a valorizar de forma tão importante uma alimentação
saudável. Buscando o interesse de cada um conseguimos obter respostas para as
nossas perguntas, pelas quais percebemos o interesse dos entrevistados, pois
chamamos a sua atenção naquilo que é interesse de cada um; a alimentação saudável.
3 OBJETIVOS
·
Observar com que frequência os entrevistados
vão se alimentar no Shopping;
·
Observar quais alimentos são mais consumidos;
·
Identificar os fatores
biológicos, ambientais e socioeconômicos associados ao estado nutricional;
·
As dificuldades geradas pelo pouco tempo
disponível para o preparo e consumo das refeições;
·
Associar a frequência e tipos de
alimentos relatados pelos entrevistados na praça de alimentação do Shopping; moldados
sob preceitos que valorizam a eficiência, a quantidade, a rapidez, a
padronização e a praticidade.
Este
presente estudo trata-se de uma abordagem qualitativa que segundo Marconi e Lakatos
(2003), viabilizam a organização e distribuição dos dados que devem ser
expressos com medidas numéricas, ou seja, tabelas e gráficos resultantes da
pesquisa descritiva de campo.
4.1
Caracterização do Local da pesquisa
A
presente implantação de hábitos Alimentares foi realizada nos estabelecimentos
da praça de alimentação do Shopping Center localizado na cidade de Montes
Claros. Trata-se de uma cidade industrial que conta hoje com cerca de 361.971
mil habitante, possuindo, portanto, um público consumidor com razoável poder
aquisitivo e também exigente e consciente do que comem.
4.2 População Alvo
A
população alvo foi às crianças, os jovens e adultos que frequentam o Shopping
Center de Montes Claros – MG no mês de junho de 2012.
4.3 Coleta de dados
Diante
de um grupo de pessoas que frequentam o shopping utilizou-se um questionário
aplicado no mês de junho de 2012 que considerou as características
socioeconômicas como a idade, sexo, a frequência com que as pessoas vão ao
shopping para se alimentar, estabelecidas nas seguintes escalas: sim, às vezes,
não e ainda a preferencia de consumo de alimentos fritos ou assados entre
outros.
O
questionário possuiu questões objetivas de múltipla escolha e poucas questões abertas,
mais mesmo assim facilitando a compreensão das perguntas e posteriormente o seu
preenchimento.A amostra desta pesquisa foi constituída por pessoas que estavam no momento na praça de alimentação do Shopping Center de Montes Claros, em uma faixa de 58 pessoas.
4.4
Analise de dados
Os
dados foram coletados através das entrevistas e lançados no banco de dados do
Software do Windows que visibilizou a construção dos gráficos para subsidiar a
analise dos hábitos alimentares das pessoas que frequentam o Shopping, de
acordo com o objetivo proposto.
Essa
entrevista foi realizada por uma equipe de alunos do curso de Nutrição da Faculdade
de Saúde Ibituruna no mês de junho de 2012.
5 Discussão
de Dados
Estudo
baseado em pesquisa mostrou informações gerais sobre o consumo
Alimentar
no Shopping de Montes Claros; devido à correria do dia-a-dia.
As
mudanças dos hábitos alimentares que antes feitos em casa com a família hoje se
tornarão normais em meio à sociedade principalmente com os jovens.
Foi
observado que as pessoas têm suas informações voltadas para alimentos pouco
saudáveis e de fácil acesso nestes ambientes como o shopping.
As
preferencias estão entre os mais cobiçados lanches até a famosa batata frita
que na nossa pesquisa quase todos consomem esse tipo de alimento ao vir ao
shopping e nenhum consome água tão importante no nosso dia-a-dia.
Nenhuns
dos entrevistados consomem frutas, mas relata achar a maçã do Mcdonalds um
alimento saudável, e quando vão ao cinema comem a pipoca vendida no local; e
mesmo com seus hábitos alimentares poucos saudáveis quando perguntamos o que
deveria excluir do cardápio 90%dos entrevistados responderão a batata frita e o
que acrescentar disseram salada de frutas.
A
possível tendência de reunir-se a mesa para se alimentar tornou-se pouco
frequente, por questões de tempo reduzido e pelo acesso a outros meios de
diversão do Shopping, favorecendo a aceitação dos alimentos contidos em fast foods,
restaurantes, pizzarias, lanchonetes que estão localizados na praça de
alimentação que em geral tem grande propaganda de consumo crescendo cada vez
mais o numero de pessoas nestes ambientes.
Concluindo
a discursão podemos observa que os entrevistados consideram seus hábitos alimentares
pouco saudáveis e se sentem culpados quando alimentam de forma errada comendo
comidas calóricas que fazem mal a sua saúde.
6
CONCLUSÃO
Os resultados encontrados permitiram verificar que os alimentos oferecidos no Shopping Center de Montes Claros não são saudáveis. Foi visto que o fator que mais influência na escolha do produto é a marca, por não ser um alimento de qualidade e que os entrevistados têm consciência de que a curto e longo prazo vão trazer consequências a sua saúde. A principal coisa que devemos aprender é que a reeducação alimentar não consiste em deixar de comer tudo o que gosta e passar a comer somente frutas, verduras, legumes e alimentos light. Muito pelo contrário, é aprender que você pode comer tudo, mas sem exageros e de forma equilibrada.
Referências
BLEIL,
S. I. O padrão alimentar ocidental: considerações sobre a mudança de hábitos no
Brasil. Revista cadernos de debate, Campinas, VI. 1998. p.1-25.
BOTELHO,
R. B. A. Culinária regional: O Nordeste e a Cultura alimentar. 2006. 192 f.
Tese de doutorado- Faculdade de Ciências da Saúde, Universidade de Brasília.
Brasília, 2006 Disponível em: < http://repositorio.bce.unb.br>. Acesso
em: 08 mar.2011.
HERNÁNDEZ,
J. C. Patrimônio e globalização: o caso das culturas alimentares. In: CANESQUI,
A. M.; GARCIA, R. W. D. Antropologia e nutrição: um diálogo possível. Rio de
Janeiro: Fiocruz, 2005. 306p.
Marshall. D. W. (1996), “Eating at home: meals and
food choice”, in Food choice and the consumer. London, Goldsmiths University of
London, 1996.
RITZER, George. The McDonaldization of society. Thousand
Oaks, Pine Forge, 1993.
Questionário
Nome:________________________________________________idade_____
Sexo ( ) Feminino ( ) Masculino
1.A sua alimentação no
shopping é frequente?
(
)Sim ( ) Às
vezes ( ) Não
2. O que você costuma comer
quando vem shopping?
( ) Toma café ( )
Lanchar ( ) Almoçar outro____________________________
3.Você costuma comer no
shopping alimentos assados ou fritos?
Assados ( ) Sempre Fritos ( )
Sempre
( ) Com frequência ( ) Com frequência
( ) Às vezes (
) Às vezes
( ) Nunca
( ) Nunca
4.Quando você costuma comer
aqui no shopping você costuma comer de forma rápida ou devagar?
5.Você para de comer quando
tem a sensação de que está satisfeito?
( ) Sim ( ) Às vezes ( ) Não
6.Você come frutas em algum
momento de sua refeição no shopping?
( ) Sim Às vezes ( ) Não
7.O que você costuma tomar
quando está se alimentando no shopping?
( ) água ( ) Suco ( ) Refrigerante ( ) cerveja ( ) outros
Qual?___________________________________________
8.Quando você vem no
shopping para assistir um filme o que você costuma comer? Você trás algo de
casa ou prefere comprar aqui mesmo?______________________________________________________________________________________________________________________________
9.Você costuma fazer
exercícios fisícos?
( ) Sim ( ) Não
Com que frequência?
( ) 1 vez por semana
( ) 2 vezes por semana
( ) 3 vezes por semana
( ) Todos os dias
10.Qual alimento que você
encontra aqui no shopping que você considera saudável?___________________________________________________
11.Qual alimento mais
saudável que você gostaria que
incluíssem no cardápio do shopping?
______________________________________________________________
______________________________________________________________
__________________________________________________
___________________________________________________
13. Você acha que os
alimentos que consome no shopping tem uma higienização correta?
( ) Sim ( ) Não
14. Você considera os seus
hábitos alimentos saudáveis?
( ) Sim ( ) Não
15. Você se sente culpado
quando come doce e alimentos gordurosos, no lugar de um prato saudável?
( ) Não sinto nenhuma culpa
( ) Sinto um pouco de culpa
( ) Sinto bastante culpa
( ) Minha culpa é tanta que
como pensando na quantidade de calorias que estou ingerindo
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